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Postado 05/02/2020 às 15:20:30 por Equipe de Comunicação
Ágar-ágar
A gelatina de algas vermelhas

O Ágar-ágar, também conhecido como agarose, é uma hemicelulose mucilaginosa extraída de algumas espécies de algas vermelhas (Rodofíceas), como Gelidium cartilagineum (Gelidiaceae) e Gracilaria confervoides (Sphaerococaceae). Por esse motivo, ele tem aspecto gelatinoso e pode substituir tranquilamente a gelatina de origem animal, pois é fonte de fibras, é rico em vitaminas A, D e C, minerais como magnésio, selênio, iodo e cálcio, não tem glúten nem lactose e provoca mais saciedade. Por isso, há muitos anos, ele vem sendo utilizado em dietas milenares para tratar inúmeras doenças e alguns problemas estéticos. Atualmente, é utilizado no preparo de diversos pratos na culinária, já que não possui sabor, cor, cheiro e nem gordura, ou seja, não altera o sabor das receitas ao mesmo tempo em que traz muitos benefícios.

Geralmente, ele é utilizado para dar uma consistência gelatinosa às receitas, como geleias, molhos, sobremesas e sopas. Além disso, ele é uma excelente opção para quem opta pelo estilo de vida vegano, pois não tem origem animal, possuindo uma textura mais firme e resultando em pratos mais cremosos.

É insolúvel em água fria, na qual gelifica, aumentando em 6 vezes o seu volume. É usado por sua ação demulcente e formadora de massa, para o tratamento da constipação crônica, síndrome do intestino irritável, diverticulite e para o controle das hemorroidas e colostomias.

Em obesidade está indicado quando houver também enterocolopatia funcional, com predominância de constipação, ou para fornecer ao paciente a sensação de plenitude gástrica, pois os coloides hidrófilos e mucilagens aumentam de volume, absorvendo água e formando géis.

Recomendação de uso

A posologia varia de 2 a 5g ao dia, em doses divididas, às refeições.

Pode ser utilizado também como excipiente nas formulações em cápsulas, bastando indicar “qsp 1 cápsula”.

Precauções

Deve-se tomar precauções em pacientes diabéticos, pois o Ágar-ágar pode reduzir a glicemia pós-prandial e alterar, consequentemente, as necessidades de insulina.