O Ácido azeláico (ácido 1,7-dicarboxílico nítrico nonadícico), também denominado ácido monanodióico, é um inibidor competitivo das enzimas de óxido-redução e também um antioxidante. É eficaz no tratamento de hiperpigmentação pós-inflamatória e melasma, devido à sua ação antitirosinase, à inibição da energia produzida durante os processos de síntese da célula e à ação anti-radicais. A eficácia terapêutica do Ácido azeláico no tratamento da acne baseia-se em sua ação antimicrobiana e na influência direta sobre a hiperqueratose folicular.
Recomendação de uso
De 10 a 20% em cremes e loções.
Aplicações
Antibacteriano;
Anti-inflamatório;
Antiacneico;
Despigmentante;
Inibe a síntese de melanina;
Reduz a oleosidade da pele.
Mecanismo de ação
Possui ação despigmentante cutâneo, inibindo a síntese de melanina no melanócito anormal ou hiperativo, sendo indicado para lentigo maligno, hipercromia pós-inflamatória e hiperpigmentação fotoquímica. O ácido azeláico penetra em todas as camadas da pele após a aplicação tópica. Reduz significativamente a concentração de colonização de Propionibacterium acnes, assim como uma significante diminuição da fração de ácidos graxos livres na superfície lipídica da pele. Também reduz o aumento da aspereza e o espessamento das células da pele, que obstruem os poros produzindo, assim, cravos pretos e brancos.
Efeitos colaterais
Podem ocorrer efeitos colaterais indesejáveis como irritações locais, rubor ou descamação, assim como prurido e ardor, que diminuem no decurso do tratamento.