Nome científico: Cinnamomum ssp.
Sinonímia científica: Cinnamomum zeylanicum Blaume, Cinnamomum verum J.S. PRESL.
Nome popular: canela, canela verdadeira, canela- de-cheiro, canela-da-índia, canelade-tubo, canela-do-ceilão, canela-rainha.
Família: Lauraceas.
Parte Utilizada: Casca.
Composição Química: Extrato padronizado em 50% de polifenóis. Óleo Essencial (0,5 a 3,5%): Aldeídos aromáticos. Outros: mucilagem, resina, procianidina oligométrica, taninos condensados, oxalato de cálcio, cinceilanina, goma e manitol.
Árvore aromática de 6 a 12 metros de altura, com folhas opostas, ovadas ou ovadolanceoladas, trinervadas. Flores numerosas, reunidas em racemos ramificados e dispostos em panículas terminais, de cor esverdeado-amarelada. Fruto do tipo drupa ovoide ou ovoide-oblonga, contendo uma semente elipsoide.
Indicações e ação farmacológica
É um estimulante das funções digestivas e circulatórias. Tem propriedade tônica, carminativa, antiespasmódica, antimicrobiana e adstringente. É utilizada nas dispepsias atônicas, flatulências, diarreias e infecções. Relacionados fundamentalmente com atividades essenciais, a canela tem demonstrado através de estudos que tem efeito inibitório sobre bactérias como atividade antimicrobiana e possui atividade antisséptica e antioxidante demonstradas em sistemas in vitro.
Toxicidade/contraindicações
Contraindicado na gravidez, amamentação e úlceras gástricas e duodenais. Os efeitos colaterais da canela incluem alergias e irritação na pele.
Dosagem e modo de usar
- Infusão (rasura): 2,5%, tomar no máximo 200 mL por xícara, três vezes ao dia;
- Pó: 400 mg, 1 a 3 vezes ao dia, máximo de 6 g diárias;
- Extrato seco solúvel: 6 g ao dia.
- Extrato seco (50%): 500 mg, divididos em duas tomadas.