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Postado 29/10/2021 às 12:22:40 por Equipe de Comunicação
Cuidado com o infarto!

Se você fuma, come muita gordura, tem vida sedentária e ainda por cima está acima do seu peso ideal, é forte candidato a sofrer um ataque cardíaco. O quadro fica ainda pior se você for diabético ou tiver casos de infarto na família. O maior responsável pela obstrução coronariana é o excesso de gordura - colesterol e triglicérides - no sangue.

O excesso de gordura causa a maior parte das “placas de ateromas”, camadas de gordura depositadas nas paredes arteriais. Essas placas, compostas basicamente de colesterol “ruim”, o LDL, podem “entupir” as coronárias. Porém, o lado “bom” do colesterol, o DHL, protege a pessoa contra os problemas coronarianos. Esse processo de entupimento das artérias chama-se aterosclerose.

O que é o infarto

O infarto representa a morte de uma porção do músculo cardíaco (miocárdio), por falta de oxigênio e irrigação sanguínea. A oxigenação necessária ao funcionamento do coração ocorre por um conjunto de vasos sanguíneos, as artérias coronárias. Quando uma dessas coronárias se obstrui, impede o suprimento de sangue e oxigênio ao músculo, resultando em um processo de destruição chamado necrose, e se a área necrosada for grande, o coração para.

O maior sintoma

O maior sintoma de um infarto é a dor. A sensação é de “aperto” localizada no peito, à altura do coração. Essa dor é tão intensa que provoca suores frios, náuseas, vômitos e vertigens, ela costuma se irradiar para os ombros e braços (geralmente o esquerdo), para a mandíbula, as costas, e a projeção do estômago no abdômen.

Depois do infarto

Depois que a pessoa sofre um ataque cardíaco é preciso avaliar o prejuízo, saber qual a extensão do miocárdio que foi atingida pela necrose e qual coronária está entupida. Para identificar tudo isso é preciso realizar exames como o ecocardiograma (ecografia do coração), testes de esforço (exame realizado com a esteira e a ergométrica) e a cineangiocoronariografia (verificação do estado das coronárias e, se necessário, do coração, através da introdução de uma microcâmera nas artérias cardíacas). Só então é escolhido o melhor tratamento definitivo ao caso. Os tratamentos incluem medicamentos e procedimentos médicos.

Lembre-se: a prevenção, a identificação precoce e o controle adequado dos fatores de risco diminuem a probabilidade de um ataque cardíaco.